‘Burnout’ significa literalmente “queimado à exaustão” e é o nome que se dá a um síndrome, a uma perturbação psicológica e física que afeta cada vez mais trabalhadores.
Atualmente, os profissionais deparam-se com uma realidade de extrema competitividade e com uma rotina cada vez mais acelerada, o que exige uma entrega completa do individuo para oferecer uma performance diferenciada e corresponder às expetativas da organização.
No entanto, o indivíduo não é uma máquina, tem limites, podendo estes limites ser caracterizados como esgotamento ou stress profissional.
Burnout é, então, uma “perturbação psicológica ou uma alteração do comportamento, de caráter depressivo, cuja principal causa é o desajustamento do indivíduo em relação ao seu trabalho”.
Quais são os sinais de alarme?
O ‘burnout’ expressa-se por três sintomas principais: exaustão emocional, despersonalização e realização profissional diminuída. A exaustão emocional caracteriza-se por um esgotar progressivo da energia emocional e física, fazendo com que o trabalhador se levante tão ou mais cansado do que antes. Ou seja, a pessoa já não se sente com forças para enfrentar novas tarefas ou lidar com mais pessoas e tudo o que antes fazia, requer agora um esforço enorme que a deixa exausta.
A despersonalização surge quando, para ultrapassar esta perda de energia, o trabalhador começa a afastar-se do trabalho que agora constitui fonte de stress. Adota, então, uma postura fria e desligada, tentando não criar ilusões pois em caso de desilusão pode já não ter forças para lidar com essa situação. Ser tão negativo afeta o seu bem-estar e tende a diminuir o seu desempenho.
Surge, depois, a terceira dimensão, a diminuição da realização pessoal ou profissional que o trabalho permitia. Como cada tarefa se afigura mais cansativa, demora mais tempo ou é feita com erros, vai-se minando a competência do trabalhador e gerando um ciclo vicioso em que a pessoa se afunda no pessimismo, afastando-se dos outros que vê como conspiradores para o prejudicar.
Existem algumas dicas de tratamento para o Síndrome de Burnout, para se adotar no dia a dia, de forma a superar a doença e promover a saúde:
Os profissionais atuais costumam ficar ligados ao seu trabalho 24 horas por dia, sete dias por semana, graças às tecnologias disponíveis para tal. No entanto, isso pode prejudicar ainda mais o colaborador.
Portanto, é fundamental desconectar-se.
A automedicação também é comum entre os profissionais atuais para evitar os sinais como dores de cabeça, cansaço ou dores musculares.
Mas, esses sinais emitidos pelo corpo podem ser os primeiros sinais do que é o Burnout. Por isso, é necessário ouvir e tentar entender cada um desses sinais.
O planeamento diário e semanal não deve ser composto apenas de reuniões e trabalhos pendentes.
A hora de descanso também deve ser planeada. Isso vai contribuir para que o tempo de relaxamento realmente aconteça.
O efeito desse tipo de substâncias pode interferir e alterar os processos do seu cérebro. Por isso, evite o uso desses medicamentos quando não prescritos por um médico.
Procure alternativas naturais, como chás de ervas, ioga e outras técnicas de relaxamento.
Ao se organizar, o profissional tende a distribuir melhor as suas tarefas, evitando realizar atividades de última hora.
O trabalho sem pausas para descanso podem tornar o profissional stressado e improdutivo. Assim, é fundamental fazer pausas de 15 minutos a cada duas horas de trabalho. Além disso, pode tentar implementar na empresa técnicas de Corporate Wellnesse, que permitem reduzir o stress e o cansaço dos colaboradores.
Para lidar com doenças crónicas, como o Síndrome de Burnout, o colaborador deve procurar apoio nas pessoas à sua volta.
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